Primeiro você tem que realmente precisar da cirurgia. Digo isso, porque não adianta ser por estética. As mamas têm que ser realmente grandes a ponto que prejudiquem a coluna. É bom também se informar bastante sobre os riscos da cirurgia e as complicações no pós-operatório, porque você vai ter no seu corpo duas cicatrizes, que podem ser enormes se baseadas no tamanho da mama, e você precisa lidar bem com isso. Após ter avaliado esses critérios, o próximo passo é procurar o seu cirurgião plástico, porque é fundamental pesquisar o profissional capacitado, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, que irá te apoiar em todo o processo, desde o princípio.
Existem muitos médicos ainda que vão te desanimar a conseguir a cirurgia pelo convênio, pois eles não acreditam que o convênio irá liberar, ou então, querem ganhar dinheiro, fazendo particular. Meu médico, ao ver minhas mamas, falou que meu caso era só pelo convênio, confiei nele na hora.
O médico irá te dar a guia do convênio com o pedido da cirurgia, daí você precisa agendar uma perícia. Na época, eles não queriam nem agendar perícia, mas eu desligava e falava com outro atendente, não desisti. Deu certo.
No dia da perícia, eles pedem somente o laudo do ortopedista com a radiografia da coluna, comprovando o desvio causado pelo peso das mamas. Muitos ortopedistas também não acreditam que o peso das mamas pode provocar danos à coluna, então procure o profissional certo, que mais uma vez irá te apoiar.
Durante a perícia, que é realizada por um ortopedista e por um cirurgião plástico, eles irão te avaliar, medir as mamas, e perguntar o que você já fez para tratar o problema. Tipo RPG, exercícios, essas coisas. Eu realmente desabafei para os médicos, falando todos os problemas que tinha quando minhas mamas eram gigantes, logo depois, recebi a notícia que a Unimed tinha liberado.
Não tem segredo, é tudo muito simples e dentro da lei. Vale a pena tentar, pois você ainda opera em hospital, e não em clínica, portanto, vá à luta.